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CHATGPT, QUEM MAIS?

"A Google a correr atrás com a sua solução, o Bard. Este poderá ser um gigante em IA na medida em que terá a combinação da amplitude de conhecimento mundial e inteligência e criatividade dos modelos de linguagem Google." João Rebelo, Head of Digital Performance&Data na Fullsix

O chatGPT é o tema digital do momento e parece que o futuro passa mesmo por aqui, por isso mesmo não podia deixar o tema em branco.
É inegável o potencial desta “ferramenta” em infinitas tarefas, desde a criação de conteúdo, à criação de códigos inteiros de programação ou até mesmo na ajuda em encontrar erros e bugs em códigos.

É importante realçar que o chatGPT é uma plataforma de IA (arrisco-me a dizer que a mais conhecida no momento atual), talvez até pioneira em várias vertentes mas já não é única no mercado – temos inclusive a Google a correr atrás com a sua solução, o Bard.

Este poderá ser um gigante em IA na medida em que terá a combinação da amplitude de conhecimento mundial e inteligência e criatividade dos modelos de linguagem Google. Acredito que num futuro próximo, a IA deverá desempenhar um papel cada vez mais importante nas organizações nestas diferentes tarefas. Até aqui nada de novo, certo? Mas como em tudo, há o reverso da medalha, e vários aspetos para os quais devemos estar alerta.

Destaco desde logo o impacto que o chatGPT (e plataformas semelhantes) pode ter no dia-a-dia de quem trabalha SEO (sim, isso mesmo… trabalho SEO na Fullsix), se por um lado pode facilitar-nos imenso a vida na criação de conteúdo, a desenvolver meta tags ou a rever issues, por outro o Google (e restantes motores de pesquisa) estão de olho neste fenómeno e acredito que será cada vez mais valiosa a “mão humana” e não o contrário.

Exemplo disso são os recentes updates do Google, como o E-EAT, onde acrescentaram a Experience do autor aos já existentes Expertise, Authority e Trust com o objetivo de ter conteúdo classificado de melhor forma em 2023 e que seja produzido por pessoas reais, com públicos (igualmente reais) em mente. Ou como o Helpful Content, que prioriza o conteúdo que oferece uma experiência mais satisfatória aos utilizadores.
Paralelamente a estes updates (pelo menos para já) falta ao chatGPT a possibilidade de fornecer insights, ser divergente e expressar opiniões criativas e exclusivas. Aspetos que, acredito concordarem comigo, são relevantes para o Google e logicamente para os utilizadores no geral.
Acredito com convicção que irei utilizar infinitamente o chatGPT ou Bard pelas vantagens já enunciadas e também pelo aumento de produtividade que pode originar no dia-a-dia mas (para já) com alguma cautela e com intervenção humana.

Em resumo, considero que as plataformas de IA serão, sem sombra de dúvida, um alicerce fundamental num futuro muito próximo mas acredito que seremos nós – humanos – o fator diferencial.

NOTA IMPORTANTE:
Existem já várias aplicações que permitem avaliar conteúdo e perceber se o mesmo é desenvolvido via IA ou pelo “comum” humano. Acredito que o Google consiga descodificar exatamente o mesmo e que num futuro próximo isso seja fator de ponderação.

O artigo do meu colega Jorge Faustino – O Futuro Chegou – desenvolvido via IA apresenta 72% de AI content detected.

João Rebelo, Head of Digital Performance&Data na Fullsix

Março, 2023

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